História
Santuário do Imaculado
Coração de Maria
História
O Santuário do Imaculado Coração de Maria nasceu da vontade do Fundador, o Cónego Manuel Joaquim Ochôa, em erigir na sua aldeia natal (Cerejais) uma réplica de Fátima.
A construção do Santuário teve início no ano de 1961, tendo sido benzido a 20 de agosto do mesmo ano pelo então Bispo de Bragança-Miranda, D. Abílio Vaz das Neves. O projeto é da autoria do arquiteto Maya Santos e toda a sua construção se deveu ao esforço e trabalho dos habitantes de Cerejais. Na altura o Santuário contava apenas com edifício onde se encontra a bela imagem do Imaculado Coração de Maria que foi oferecida por D. João Pereira Venâncio, Bispo de Leiria, e esculpida pelo Comendador José Ferreira Thedim (autor da imagem de Fátima).
Em 1978 começaram as obras de ampliação. Durante três anos, o povo de Cerejais trabalhou arduamente e em 1981 D. António Rafael, Bispo de Bragança-Miranda, inaugurou o Santuário, tal como o conhecemos hoje.
São muitas as obras de arte presentes neste Santuário e todas elas da autoria de escultores de renome, nomeadamente, Comendador José Ferreira Thedim, Mestre José Rodrigues, Avelino Vinhas, João Fragoso, Hélder de Carvalho, Joaquim Cardoso, entre outros.
Duas grandes peregrinações têm lugar, anualmente, neste Santuário:
– Peregrinação Anual ao Santuário do Imaculado Coração de Maria (último fim-de-semana de maio);
– Peregrinação Anual do Movimento da Mensagem de Fátima Diocesano de Bragança-Miranda ao Santuário do Imaculado Coração de Maria (segundo domingo de outubro).
«Animei-me e fui a Leiria falar com o Sr. Bispo no dia 18 de dezembro de 1960. Acolheu a minha ideia com entusiasmo. A qualquer alusão minha se seria “do agrado de Nossa Senhora”, atalhou logo que não duvidasse que “era sem dúvida do agrado de Nossa Senhora”. E quando comecei a balbuciar o meu desejo de que ele me oferecesse a imagem, cortou logo as minhas palavras para me dizer, tocando-me no ombro: “já a tem!…». (in Santuário do Imaculado Coração de Maria de Cerejais. Fátima do Nordeste. Memórias. de Cónego Manuel Joaquim Ochôa, p.15)